sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Always Look On The Bight Side Of Life

Após 1 mês sem dar notícias...Cá estou eu!
Esse sumiço não foi á toa!
Fiquei um mês com os dedos coçando por conta de um daqueles dias que a vida da gente muda!
A coisa foi tão extraordinária que até agora eu não creio que aquilo aconteceu!
Vou lhes contar: segunda-feira, após um findi legal e coisa e tal, fui fazer minha academia.
Na academia , fazendo uma aulinha pra compensar a comilança do sábado e domingo, virei o pé num lance espetacular!O meu pé virou dentro do tênis e eu caí.
Resultado: 15 dias de tala engessada e de pé para cima sem poder botar o pé no chão; então para pernetas, muletas!
O bom que eu matei muita aula, mas eu não podia trabalhar, sair, dançar, pular, tomar banho sozinha, etc.
Entendeu a maldade?!
Após 15 dias, fui tirar a tala, na esperança de voltar para minha vidinha...Tudo pura ilusão!
O médico olhou com aquela cara inexpressiva e disse a palavra "gesso"; vamos ouvir mais uma vez em slow: G-E-E-S-S-O!
Aquele treco branco iria ter que ficar preso á minha perninha mais 10 dias!
Ok, até o médico dar a notícia, eu estava sorrindo, levando tudo numa boa, até ria da minha própria cara refletida no espelho; mas depois disso parece que aquele cara havia dito que o Grêmio tava na 2ª divisão do Brasileiro eternamente (bater na madeira toc-toc-toc)!
Confesso que fiquei triste, mas tive uma epifania: eu tinha que passar por tudo aquilo pra dar valor á tudo, tudo meeesmo!
Depois de tudo isso estou em fase de reabilitação, mas já vou sair amanhã, caminhei bastante e estou mega feliz!
Estou com muitas coisas para escrever e durante a semana eu dou um jeitinho!
Apesar de agora eu previamente estar sem o PC do trabalho, as lan houses existem!
Abraços e que saudade de escrever que eu tava!!!!
Ah e sobre o título do post: olhem "A vida de Brian"; é velho mas é bem bacana!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

"Passa segunda, terça e quarta-feira"

Que dia mais cansativo! Gente eu dançaria tango no teto, por uma cama, um travesseiro fofo, pipocas e filme!
De manhã: Prova (básica) de matemática.Ok, realmente eu nem precisava fazer a prova porque era recuperação, mas como a Profe pediu para EVERYBODY fazer, lá fui eu; eu até gosto de fazer operações matemáticas(doida), mas não é uma coisa que me traz bem-estar.
Depois da prova desnecessária, teve um trabalho de química, esse sim, mega necessário!Me perdi no meio de isômeros funcionais e de posição; resultado: canseira braba!
Meio-dia: Para alguém normal, seria o horário de descansar, comer, dormir.Mas é claro, com a cidadã que aqui vos fala, sim, é diferente.Só alguém com neurônios alterados vai malhar ao meio-dia; mas era necessário.
Perninhas, bumbum fortes são imprescindíveis para um verão legal!Depois de almoçar, vim para a labuta!
Tarde: Enfadonha, ensolarada, com coisas para fazer e eu escrevendo no blog!
Noite: supermercado, depois só o Tio lá de cima sabe!
Ilustrei minha sexta-feira suuuper bacana, para dizer-lhes o mais importante: O fim de semana está vindo!
A minha paixão por fins de semana começou realmente depois que comecei a trabalhar; antes, era somente dias sem aula (glória!) e comida.
Depois do meu amadurecimento profissional (falei bonito), comecei a apreciar mais meus fins de semana.
Pelo menos para mim, o findi, carinhosamente falando, tem dias mais bonitos, mesmo chovendo.
Chovendo, eu posso ficar em casa, olhar um filme, comer porcarias, essas coisinhas boas de se fazer.
No fim de semana, esqueço os problemas, ou reflito sobre eles; fico sem nada para fazer, ou tenho muitas coisas para fazer.
Também, o findi serve para aproveitar as coisas de que mais gostamos.
Eu, por exemplo, gosto de viajar, de olhar filmes, ouvir música, consigo tirar umas notinhas no violão; ás vezes saio com os amigos, ás vezes saio com a família, ás vezes nem coloco os pés para fora de casa.
No findi, as pessoas parecem mais livres, mais felizes; igual aos feriados, que estam escassos aqui no Rio Grande esse ano.
Pois bem, desejo-lhes um bom findi ou fim de semana; o importante, é festejá-lo e sentir-se livre!

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

finalmente...Mudanças em London City capítulo Final

"Estranho! Há um mês atrás, ninguém nunca havia olhado direito pra mim, e agora eu estou sofrendo por gostar (talvez) de um cara que é tudo o que eu queria, e eu estraguei tudo querendo sair com um bonitão!ESTÚPIDA
!!!
Era só o que Melanie pensava. Fora estúpida com Josh, que era legal, amigo, a fazia rir.
Mas havia o desejo quase que carnal por Alex, o Doutor.
O que estava feito, estava feito. Restava levantar da cama e ir para o trabalho, onde Josh estava, onde ela iria vê-lo.
Levantou, tomou banho, e abriu o guarda-roupa. "O que vestir?"
Viu uma blusa, que sua mãe havia dado no seu aniversário; preta, aberta atrás, bonita.
Pegou ela e mais um jeans e colocou; calçou seus All Stars (disso ninguém abre mão) e foi.
Chegando na revista, todos a receberam com abraços e boas vindas; menos Josh que ficou dentro de sua sala.
Melanie foi até lá, abriu a porta e começou:

-Josh, eu sei que eu fui uma estúpida, mas eu não sei o que tá acontecendo!Eu gosto de ti, mas não sei se tu sente o mesmo...Tenho medo de me magoar, te magoar...
-Melanie, tu não tem que editar aquela matéria sobre o documentário dos Stones?
-Josh me ouve!
-Melanie Janis, por favor! Tu tá me fazendo mal, por que sair com aquele médico idiota?
-Não sei se quero mais...Acho que ele seria o pior erro da minha vida...
-Como assim?
-Eu passei a noite em claro, mas não pensando nele, ou no que iria acontecer...Eu só pensei em ti!No nosso beijo, nas nossas conversas, no teu abraço!Não sei, tô com medo de me apaixonar por ti e não saber o que fazer!
-Eu te amo Mel, mas eu não posso conviver com alguém que ache que também me ama!
-Eu sei, vou editar as matérias...Mas antes eu preciso saber de algo
Melanie atravessou a mesa de Josh e o beijou com toda a vontade; ele não foi contra, a beijou também.
Depois disso Melanie não pensou duas vezes : ligou para Alex e desmarcou o tal encontro sem nexo...
Ela e Josh ficaram juntos naquela noite e depois não se separaram mais.

FIM

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Carência múltipla de algo que nunca se teve

Fim de semana. Tinha tudo para ser um estrondo; e foi!
Fui para Canoas, ri muito com a minha querida prima-amiga-irmã Rê. Depois fomos visitar a minha tia, mãe da Rê em POA. Andei de trem. Adoro andar de trem!Faz eu me sentir uma londrina.Estava tudo bem até que, vendo um filme (PS: Eu te amo),eu me dei por conta: eu estou sozinha nesse mundão sem portera!
Sei lá, uma depressão, um desânimo, um desespero tomou conta de mim, afinal de contas, eu estava sozinha!
Eu tentava lembrar da Mariana que escreveu o texto que se pode ver abaixo, mas não conseguia!
Eu chorei muito, olhando o filme, sozinha no meu quarto, conversando com meus pais.
Eles tentaram me trazer de volta a minha vida!
Poxa, eu sempre (ou quase sempre) achei que eu apesar dos problemas, tinha uma vida bacana!De repente veio a sensação de vazio, de avião sem asa, de que o Brasil ia perder pra Argentina (adivinhações prévias do que iria acontecer; fiasco).
Queria poder expor, em palavras, o que eu senti; mas não dá!
É uma dor que tá dentro da gente e que vai corroendo minhas esperanças.
Quando fui pegar o "bus" de volta para Nh, vi casais rindo, um menino falando que queria casar, amigos pegando o ônibus de volta. E eu lá, sentada ao lado de um cara que era um cinzeiro ambulante!
Daí eu pergunto: quando vai ser a minha vez?
Quando vai ser a minha vez de receber um carinho de quem eu goste?
Quando vai ser minha vez de rir junto com alguém, mesmo sem motivo?
Quando vai ser minha vez de ter, de ser, um porto seguro?
Daí você responde: tenha paciência!Tu é tão nova!
Mas naquele momento eu senti necessidade de ser amada, de ser desejada, nem que fosse por um segundo.
Aconteceu que eu voltei ao normal; consegui rir com mais facilidade depois de descobrir o quão chata e exigente que eu sou; consegui conversar sem soluçar.
Hoje eu sinto que, sei lá, talvez não seja para mim essa história de romance de filme; talvez um sonho foi devastado pelo meu lado "fria e calculista"; mas talvez me fez rir da minha cara de tia mal amada quando vi aqueles casais.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Se for a brincadeira de roda...

Houve um tempo, que acreditava em naves espaciais, que acreditava em reinos encantados, acreditava em magia.
Houve um tempo que as preocupações resumiam-se a nada; não havia preocupações a não ser, se fosse ou não chover para poder brincar na rua.
Houve um tempo em que via tudo azul, brincava de andar no cordão da calçada, de tomar chuva, de brincar de corda, video game,boneca,elástico, pega-pega, esconde-esconde.
Houve um tempo que eu era princesa, noutro era plebéia, noutro era uma heroína da lua.
Houve um tempo que amar era mais fácil que brincar de roda, porque a minha inocência era genuína.
Houve um tempo que minha vida era a diversão.
Houve outros tempos...
Houve o tempo que me senti triste por não ter o tênis da moda, por não ser a mais bonita, por ser inteligente e incompreendida.Nesse tempo, me rebelei, virei vilã; ninguém sabe, porque dizem que sempre fui certinha; mas a rebeldia era particular, só minha.
Houve o tempo em que chorava por eles não me olharem, por me achar tão feia e correta, por me odiarem...Idade das Trevas, diria, foi meus 14 anos...
A idade que levei o primeiro pé na bunda de verdade, foi a idade que fiz coisas que hoje não faria, foi a idade da mudança interior; a casca do caranguejo foi se formando ao meu redor.
Os 15 foi a idade do crescimento. Foi quando eu caí e levantei, sacudi a poeira e nem senti dor; foi quando parei com a ilusão, a inocência foi indo embora na marra, foi quando eu voltei a ser criança e entrei na dança da felicidade; foi quando emergi das bobagens que povoavam minha cabeça.
Os 16 foi a continuação do cair, levantar, andar, fazer amigos de longa data, conservar os velhos;
vi que nem tudo era o que parecia ser.
Hoje, aos 17, sou uma criança grande. Cresci, sei sou quase uma mulher, tenho preocupações reais, tenho responsabilidades...
Mas a verdadeira infância não acaba, ela se renova a cada mudança, a cada sorriso, a cada brincadeira.
Hoje quando tenho vontade, ando no cordão da calçada, danço sozinha, acompanhada, canto no chuveiro, falo bobagem o tempo inteiro, e dou risada.
Quando encontrar o cara certo, essa criança aqui vai querer partilhar toda a minha criancisse com ele, para que um dia possamos ter outras crianças.
Ah como é bom ser criança!Sonhar sem ter receio, faz tão bem!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

P*** la miséria!

Terça-feira: que sono maldito!!!!
Bem, hoje eu estou sem nenhuma grande idéia de texto, apesar da minha cabeça ter virado um saco de mafagafos depois que fundei o blog.
Eu vivo, respiro, textos!
Tenho mais ou menos, dez idéias diárias do que escrever no blog; quando estou vendo TV, estou na internet, estou numa festa, numa viagem, eu penso: "isso daria um texto".
Mas quando chega a hora da verdade, nada vem em minha saudosa mente! Se vocês perceberam, o "mudanças em London City" parou, porque eu não faço idéia do que vou fazer com os personagens.
Ufa, isso foi um desabafo e tanto, talvez até seja a maldita chegando (TPM), somada á pressão escolar e em procurar um novo emprego (não estou desempregada, mas preciso conseguir um ofício melhor para pagar a "facul").
Mas tudo bem, tenho a tarde inteira para refletir sobre algo de bom!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

I'll Be There For You

Adoráveis leitores, esta pessoa que aquivos fala, passou por experiências nesse final de semana que até o bom Deus duvidaria!
Como vós sabeis, fui para Tramanda Beach, minha 2ª casa. Minha viagem foi um tanto, diríamos, pitoresca.
Quando subi no ônibus, sentei na minha poltrona (23), e abri um pacote de Fandangos. Ah, como foi sublime ter comido, após 7 horas sem comer!Ok, voltando á viagem.
O ônibus partiu, e um cidadão foi sentar ao lado de um ex-colega de academia, que por sinal, estava um banco atrás de mim. Até aí tudo bem, mas vocês não acham que eu falaria do tal cidadão se ele não tivesse me tirado do sério com as seguintes atitudes:

1º- ele falava alto demais, chegava a doer os ouvidos;
2º- ele colocava os pés no braço da poltrona que estava ao meu lado, ou seja, presumindo que o cara trabalhou o dia inteiro, o chulé dele era uma situação real;
3º- ele falava só asneiras: o cidadão, trajando uma camiseta do Grêmio, sem merecer, falava coisas que até o pessoal do Pânico acharia blasfêmia;
4º - ele era um assassino da língua portuguesa; coisas como "peguemo" e "cheguemo" faziam parte do vocabulário do rapaz;
5º mas o mais importante- com todo aquele "auê" eu não conseguia dormir.

Por sorte, aquela criatura tomou seu rumo em Sapucaia do Sul. Paradas depois (detalhe: o ônibus era pinga-pinga) entrou um carteiro; não era um carteiro comum, era um graaaande carteiro! E sentou ao lado de quem???? Se você respondeu " sentou ao seu lado Mari", parabéns, você é uma pessoa de bom senso.
O senhor era muito simpático, só tinha dois probleminhas: ele ouvia música muuuito alto no seu rádio do celular e bem, o odor dele era bem forte; eufemismos à parte, o cara fedia mesmo.
Não conseguindo dormir, eu olhava para a paisagem, pensando em Fernando Pessoa: "tudo vale a pena quando a alma não é pequena". Chegando em Osório, o carteiro desceu; se engana quem pensou que eu consegui dormir nos últimos 20 km de viagem.
Na rodoviária de Osório entrou um pessoal, que eu chamaria de "bonde dos mané". Os cidadões trajavam roupas de rapper, que brilhavam(!).
E um deles sentou ao meu ladinho, fedendo à um perfume que não me agradava nenhum pouco. Tá certo, eu me diverti muito com eles, porque eles, apesar de colocarem as músicas do celular alto e gritarem, eram muito divertidos! Estavam indo cair na gandaia em Tramandaí; um deles até mentiu para a namorada!
Quando cheguei em Tramandaí, achei que minha aventura tinha chego ao seu desfecho.
Mas a vida, essa sim é uma caixinha de supresas, e o que estava por vir era marcante como todas as minhas idas ao pier de Tramanda.
Chegando à casa da minha adorada prima, Caru, me deparei com uma turma um tanto devastada: estavam lá para me recepcionar, o Athus e o Kury. E eles foram o suficiente para matar a saudade do meu pier favorito
O Thusi cozinhou, a gente comeu de montão e conversamos, e como conversamos!
Sábado foi o dia D; a Jé T. chegou. Daí colocamos as fofocas em dia como de costume, olhamos "Friends", que é uma paixão compartilhada entre todos; até o Athus, que detestava o seriado, se converteu!
Depois do almoço, a Caru me levou para ver uma amigona minha que era daqui de NH, mas se mudou para a praia: Cammy!Mais fofocas colocadas em dia e depois veio o ápice da minha aventura: uma caminhada política.
O pai do Athus, sr. Anderson, é candidato a prefeito de Tramandaí, daí lá fomos nós!
A caminhada era em um dos bairros mais carentes de Tramandaí (acredite se quiser, Tramandaí tem bairros!), São Franscisco.
Ali começou uma das coisas mais engraçadas vivenciadas por mim: eu fui bem na frente, carregando uma faixa, junto com minha amiga Jéssica, comendo areia, levando bandeirada de um cidadão que estava atrás de mim, mas valeu a pena por ver a cara do Kury, quando as crianças iam falar com ele; sério, foi de doer a barriga de tanto rir!Também não pude deixar de registrar um momento homérico: o Athus fugindo das crianças que estavam toda hora clamando por bala!
Enfim, após esse momento que para sempre marcará a minha vida, fomos para a casa.
Lá, olhamos mais Friends, comemos, conversamos, jogamos STOP (nota: com o Athus não dá pra jogar porque ele inventa nomes de filmes como "Francesinhas", "Las Safaditas" e "A ressureição de Jesus Cristo"), olhamos filme,me despedi dos meninos, que foram embora e eu não veria mais o Kury (a Mariana dá uns beijos na gente!) e depois nós meninas ficamos discutindo sobre as nossas paixões platônicas; e o assunto rendeu!
Domingo, eu, Caru, Athus, meus tios e meus pais, fomos para Porto Alegre, visitar o mais novo membro da família Souza: Igor, meu priminho mais fofucho!
Mas antes disso, encontramos meu outro primo, o irmão do Igor, Yuri, e fomos nos divertir!
Comemos no MC, fomos no fliperama, eu andei de carrinho, olhamos filme e comemos pipoca...
UFA!Ainda depois fui visitar o meu mais novo primo querido...Quando eu peguei ele no colo, senti uma emoção tão grande que, só Deus sabe!

Bem, esse foi meu fim de semana suuuper legal, que me fez rir e me fez mais feliz ainda!

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Será que bicho me mordeu?!

Interrompemos a programação do folhetim, para uma edição extraordinária de: "Mariana, uma estranha".

Hoje eu acordei me sentindo nova; sei lá mais feliz, mais audaciosa, enfim, diferente. Eu não sei o que possa ter acontecido, mas talvez eu tenha uma idéia:
Vou para Tramanda Beach; isso é um bom motivo para ficar dando pulinhos de felicidade...
Mas o medo que eu senti inicialmente, quando eu decidi que iria embarcar nessa aventura?Passou foi embora com os pensamentos pessimistas, que por conta de assuntos de cunho sentimental, estavam povoando meus pensamentos.
O meu medo foi nada menos, que uma tentativa desesperada de sofrer por algo que acabou, finish; talvez senti a necessidade de ser mais feliz ainda, esquecendo todas as mágoas que eu sentia de mim mesma, senti necessidade de me amar mais e não dar pelotas para os outros.
Mas e a audácia? Aquela vontade de fazer tudo que lhe der na fonte, querendo apenas ser feliz e mais nada, sem medos, sem mau-humor, sem nada?
Isso talvez eu deva a mim mesma; talvez eu tenha pensado de mais, feito de menos; talvez eu tenha ficado muito tempo dentro do meu quarto remoendo coisas passadas, ou passageiras e vi uma parte da minha vida passar e eu fiquei escorada na janela, de espectadora.Hoje, minha vontade de viver é imensa, muito mais ainda, porque eu descobri que eu cresci e posso sim, chutar o balde de vez em quando também.
Medos, ainda tenho muitos, mas agora acredito que meus medos são mais reais; os antigos medos eu vou engolir com arroz e feijão e vou encarar.
A minha audácia, bem, ela é meio retraída ainda, até por minha timidez ofuscar muitas coisas; mas quem tem audácia, não tem medo.
Seja qual bicho que tenha me mordido, mas rogo-lhe bons votos; porque ele extraiu várias bobagens bobas do meu encéfalo...
Ah e Tramanda que me espere...

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Mudanças em London City- cap 4

Após um mês no hospital, Melanie finalmente recebeu alta. Quando ia saindo, com Josh, Alex os parou:
-Então, feliz por voltar a sua vida de antes?
-Com certeza doutor, a minha vida vai mudar muito- e sorriu.
-Que bom ouvir isso, minha querida!Se você quiser um dia quem sabe, sair com um amigo, eu adoraria.Tome, meu cartão.
Melanie estremeceu, enrubesceu, mas aceitou o cartão, lisonjeada:
-Muito obrigada, doutor, irei ligar.
-Não me chame de doutor, me chame de Alex.
-Ok, Alex.
Ele chegou perto de Melanie e lhe deu um beijo no rosto, quase na boca. Josh, quase explodindo, disse:
-Vamos Melanie Janis, por favor?
-Vamos, tchau Alex!
-Tchau minha querida!Tchau sr. Josh!
-Adeus doutor!
Quando eles entraram no carro de Josh, Melanie sentiu uma sensação estranha, um medo.Ficou pálida.
-Melanie você está bem, fala comigo!
-Não estou, mas me deu um medo, uma sensação tão ruim...
Josh a abraçou, com todo o carinho que tinha; o abraço dele era tão bom, Mel sentiu-se protegida.Então ele disse:
-Mel, nada mais vai te acontecer, eu estou aqui, não precisa ter medo. Eu cuido de você.
-Josh, obrigada por ser tão bom para mim, nem sei como agradecer!
Ele a soltou, pensou em beijá-la mas hesitou:
-Eu vou ficar feliz se você deixar eu fazer o jantar para você
-Você cozinha?
-Siiiim, não quero me gabar, mas muito bem!
-Então veremos!
E então Melanie até esqueceu do medo de andar de carro novamente.Foram para sua casa.
-Pode entrar, deve tá uma bagunça, aquele dia eu acordei atrasada...
-Seu pai veio aqui e ele me disse que arrumou.
-Ah, sempre meu pai!
Josh foi para cozinha e lá eles conversaram, riram e ouviram música até o jantar ficar pronto.
-Meus cumprimentos ao cheff!hehehehehehe!
-Obrigada madame!
-Josh, você e a Ann, como estão?
-A gente terminou 15 dias atrás.
-Por que?
-Eu não dava mais atenção a ela e ela resolveu viajar com um cantor de uma banda nova...
-A Ann sempre adorou os famosos!
-É verdade, mas ela não era mulher pra você...
-Eu concordo.
-Hm, então como seria a mulher para você?
-Uma mulher, inteligente, engraçada, que me apoie e que eu ame.
-A mulher perfeita!
-Não, ela não é perfeita, se veste mal pacas!
-Como assim?
Josh num impulso, beijou Melanie e ela não resistiu; ficaram juntos a noite inteira, abraçados e conversando.
De repente o telefone toca:
-Alô?!
-Alô,boneca?!Aqui é o Alex!Já que você não me ligou eu fui até o prontuário e peguei seu telefone.
-Ah, oi!Tudo bem?
-Vai ficar melhor se você aceitar jantar comigo amanhã a noite!
-Tudo bem, mas onde e que horas?
-Eu te pego aí na sua casa ás 20horas!Me passe seu endereço.
-Então tá...
-Beijos Mel
-Beijo!
Josh ficou sem entender nada:
-Quem era?
-Alex, amanhã vou sair com ele...
-Como assim?!Isso que aconteceu não significa nada para você?
-Sim, Josh, mas eu não tenho tanta certeza do que vai acontecer, do que eu quero...
-Quer saber, não vai acontecer nada mais! Seja feliz com o Dr. Garanhão!
-Josh espera!
Josh saiu atordoado da casa de Melanie.Como se enganou tanto? Como ele se apaixonou assim por ela?
Sentiu vontade de chorar, mas pegou o carro e foi embora.
Melanie só conseguia chorar; será que ela se apaixonou pelo plebeu ao invés do príncipe?Não sentia vontade de sair com Alex, mas resolveu não cancelar o encontro.Sua cabeça estava confusa...
Ela foi dormir, e sonhou a noite inteira com o beijo de Josh.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Mudanças em London City- cap 3

Melanie, enquanto dormia, sonhou com Alex, o Doutor.
Estavam juntos em uma casa de montanha, abraçados em frente à lareira; Alex era o homem mais gentil e carinhoso do mundo( no sonho é claro, pois Mel nem o conhecia), ela sentia que ele era "o Cara".
Quando Melanie foi o beijar, viu que não era Alex e sim, Josh!E então acordou em um pulo:

-Nããããão!
-O que houve Melanie? Era Josh.
-Nada, tive um sonho ruim, ou melhor, confuso.Mas o que você está fazendo aqui?
-Cuidando de você; achei seu pai muito cansado, pedi para que ele fosse dormir um pouco...
-Ah bom...
-O que você sonhou?Não foi com o acidente, foi? Está se sentindo bem?
-Não foi com o acidente não, foi com v...Peraí isso interessa?
-Na verdade, não.
-Então, sem mais perguntas!
-Ok, disse Josh contrariado.
Josh não sabia ao certo o que sentia por Melanie; sempre a achou desengonçada demais, mas a admirava muito como profissional.Mas Josh sentiu um medo estranho quando Melanie se acidentou; foi o mesmo medo de quando perdeu seu pai. Quando chegou ao hospital, só soube pedir ao médico: "Salve-a".
O médico, Dr. Alex, ficou penalizado: "uma moça tão bonita com um homem desses?". Mas tranqüilizou o rapaz.
Alex, era um rapaz bonito e rico, e pior, ele sabia disso e usava isso ao seu favor; era bom com os pacientes, mas maltratava o coração das mulheres.
Voltando ao quarto de Melanie:
-Josh, porque toda essa preocupação comigo?
-Não sei, mas senti medo ao saber do acidente...
-Ah, eu sei que eu sou uma profissional muito boa, mas...
-Mas não foi por ser uma excelente editora que senti medo.
-Ah, não?!
-Não.Mel, talvez nós pudéssemos ser mais amigos, mais próximos...
-Talvez sim, mas só se você não implicar com minhas roupas!
-Está certo, mas você bem que poderia se vestir melhor, né?!
-Mas olhe, você, sr. All Star e Camiseta!
E os dois conversaram, brincaram, riram, até Mel adormecer.Josh não conseguira dormir, ficou olhando para Mel dormir.Sem que ele percebesse, Alex entrou no quarto e disse:
-É muito linda essa menina, não?
-Desculpe?
-Não acha essa mulher linda?Adoraria levá-la para sair...Isso vai ser fácil, ela tem cara de ser carente...
Josh sentiu raiva e ciúme daquele médico.Como é que alguém que salva vidas, poderia ser tão prepotente e arrogante?Então Josh perguntou:
-Como ela está?
-Está ótima, não vê?!
-Como está a saúde dela?
Naquele momento, Alex voltou a si.
-Está melhorando muito, apenas precisa de alguns exames para checar o encéfalo...
Depois que Alex saiu, Josh foi ao lado de Melanie.Olhou para ela e pensou: "Ela é realmente linda".
E adormeceu logo após, sonhando com Melanie, que mal sabia o que estava para acontecer...

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Mudanças em London City- cap 2

Melanie acordou, mas não sabia onde estava; certo, ela estava em um hospital, mas não conseguia lembrar o porquê.
Quando ela e mexeu, seu pai foi chamar os médicos.
-Pai?
-Mel, minha querida, acordou!Vou chamar o dr. Alex!
-Ok.
Quando o médico chegou ao quarto de Melanie, ela quase perdeu o fôlego; era o homem mais lindo que ela tinha visto!Era moreno, alto, tinha um sorriso encantador e tinha um charme exuberante. Melanie cai de amores por Alex.
-Olá Melanie, como está se sentindo?
-Tirando a dor de cabeça, estou ótima!
-Que bom, fico feliz que eu e minha equipe conseguimos salvá-la sem deixar seqüelas!O acidente foi feio, mas você foi forte!
-Obrigada doutor!
-Bom, agora vou ficar de olho na senhorita, e qualquer problema é só me chamar!
-Ok, muito obrigada mesmo!
Ele saiu da sala; como já foi citado, Melanie nunca sentiu-se a vontade com rapazes, mas ela começou a ver a vida com outros olhos depois do acidente; ela quase morreu, e se tivesse acontecido o pior, ela não aproveitara nada de sua vida!Isso tinha que mudar.
Enquanto Mel estava com seus pensamentos a mil, alguém entrou no quarto. Era Josh.
Josh, tinha uns 27 anos, mas parecia ter 17; era moreno, bonito, mas vivia desarrumado.Era mal-humorado, mas tinha um bom coração.
-Melanie?
-Josh!
Melanie não acreditava. Josh, o durão, estava ao pé da sua cama com uma cara de criança que fez coisa errada, quase chorando, e olhando com certa ternura.
-O que você está fazendo aqui?
-Eu vim aqui para me desculpar, não devia ter gritado tanto com você...
-Pois é, agora eu estou aqui e você ficou sem a matéria!
-Ah, Mel, eu fiquei muito preocupado, vim todos os dias aqui para ver como você estava.
-Eu estou bem melhor, tirando a dor de cabeça...Mas como assim, veio todos os dias?
-Você acha, que eu iria deixar passar a tremenda falha que cometi com você!?
-Não sei, ás vezes você parece tão frio...
-Eu sou, de vez em quando...
-Quase sempre.
-Ok, eu estou vendo que não sou bem-vindo
-Me deixa um pouco sozinha, preciso assimilar tudo o que aconteceu...
-Ok, mas eu voltar!
-Pode ser, eu não iria ficar braba.
-Então tchau.
Josh beijou a testa de Melanie, que sentiu-se corar.
-Tchau Josh, até mais!
E ele piscou para ela.
E então Melanie voltou a pensar...Ou pelo menos tentou.A visita de Josh havia perturbado-a; como é que aquele ogro, se mostrou um cara doce e preocupado com ela?
Mas logo seus pensamentos foram novamente interrompidos, por Alex, o médico-deus grego:
-Seu namorado acabou de sair daqui...
-Oh não, ele é só meu chefe.
-Como assim?!Você tem um chefe preocupado!
-Por que?
Edward, pai de Mel, chegou ao quarto.
-Porque, ele ficou aqui muitos dias em que você estava desacordada, e estava muito preocupado.
-Pois é, minha filha, esse rapaz chegou aqui quase chorando!
-É porque, foi a nossa discussão no telefone que me fez sofrer o acidente...
-Eu sei Mel, disse seu pai, mas eu achei também que ele fosse seu namorado, pois ele estava transtornado!
-É verdade, quando ele chegou e me viu, pediu para que eu a salvasse, completou Dr. Alex.
A cabeça de Melanie fez um looping e ela não sabia o que pensar. Será que Josh, estava demonstrando sinais de paixão por ela ou era apenas culpa?Ela sentiu a cabeça pesar e dormiu.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Mudanças em London City- cap 1

Há vezes, em nossas vidas, que os dias passam e deixam um aspecto estranho.
O dia de Melanie Janis, 25 anos, começou e ela mal sabia que aquele dia iria mudar sua vida.
Acordou, colocou os pés no chinelinho, tomou um banho, tomou café (bem que ela tentou, mas o relógio acusava que ela já estava atrasada).
Melanie, era uma mulher que não chamava muito a atenção: tinha cabelos ruivos escorridos, magricela, olhos verdes e se vestia como se tivesse 178 Kg; ela era editora da Revista "Hard's Night", uma revista para loucos por rock.
Mel, como era chamada pelos amigos mais íntimos, nunca foi rebelde, foi aluna exemplar, tanto na escola, quanto na faculdade (de Oxford, detalhe); nunca teve um relacionamento sério e morava sozinha em Londres, apenas há 2 anos, desde que começou a trabalhar na revista.
Mas voltando ao dia-a-dia de Mel, quando ela estava a caminho do trabalho,de carro, o seu celular tocou e como Mel sabia que era seu chefe, atendeu:

-Alô?
-Melanie Janis, onde você está?
-Desculpa Josh, mas eu estou no trânsito agora...
-Eu preciso que você vá agora mesmo ao estúdio Liver, porque uma banda que está fazendo sucesso está gravando o single do CD!O nome da banda é December of the 99; preciso dessa matéria hoje!
-Josh, eu sou editora, não repórter!
-Não me interessa Melanie eu quero essa reportagem hoje pronta...E já que a senhorita disse que é "editora", quero a matéria editada!
-Pelo amor de Deus Josh, em qual bar tu passou a noite?Eu não vou conseguir fazer isso ainda hoje!
-Não discuta comigo Melanie!

Quando Melanie ia responder, ela se deu conta que estava no trânsito, mas era tarde demais; quando Mel viu, alguém se atravessou na sua frente, e ela conseguiu desviar.
Mas do muro que ela avistou logo a frente, ela não conseguiu; de repente ela ouviu a batida do carro e sentiu uma pancada forte na cabeça.Foi o começo de tudo.

Novos Horizontes... xD

Após uma vitória fantástica do meu time (7x1 é bonito mesmo sendo contra o Figueirense[puf!]), um espírito baixou em mim e decidi começar a escrever um folhetim...
Me desculpem se ficar ruim, mas dêem um desconto, é o primeiro!

BJus

terça-feira, 22 de julho de 2008

Aos amigos do pier de Tramanda =)

Não sei se alguém conhece Tramandaí (o que realmente é difícil de não conhecer); é o meu segundo lar.

Em Tramanda, foi onde passei a minha primeira infância.Ah, era muito bom morar na praia, ainda mais quando se tem 3 anos e a tua mãe te leva para caminhar na praia quase todo o dia...
Mas depois que vim para Novo Hamburgo, foi esse ar suuuper puro cheirando a gasolina, a fábrica de sapato (Amapá, argh!).
Voltando a Tramandaí no ínicio da minha adolescência, que ainda perdura, conheci, graças á minha querida prima Caru, pessoas que com certeza eu vou levar para a minha vida inteirinha.
Pessoas, que mesmo não me conhecendo direito, me acolheram durante um verão que jamais sairá da minha cabeça!
Pessoas, que mesmo errando, me perdoaram pelo os erros cometidos e que nos fizeram crescer.
E com o passar dos anos (já fazem 3 anos) só aumentaram os meus queridos amigos bicuíras.
Com eles não têm tempo ruim; a gente conversa , grita, briga, volta a ser criança, canta, dança, toma banho de mangueira, toma banho de mar no último dia do ano de mãos dadas e festeja, mesmo estando num lugar prestes a cair (Pizzaria Tio Bidi).
Eles me deixam feliz quando eu estou triste, eles esquecem as brigas quando eu vou para lá, eu esqueço meus problemas quando eu estou perto deles, enfim eu os amo!
Eu amo...
A Caru, não só por ser minha prima, mas por ser minha amiga, por nos fazer rir com histórias com Lojas Maçônicas no meio;

A Rê , também não só por ser minha prima, mas por vir com aquela risada inacreditável e gostosa, que virou até toque de celular;

O Athus, que adora minhas massagens e é muito engraçado até quando está com sono;

A Jé T., que desde criancinha é amiga da Caru, e virou a minha amiga do peito, que escuta, ri, canta no karaokê "vem aqui que agora eu tô mandando, vem meu cachorrinho...", comigo claro e que é muito louca também;

O Matheus, que é completamente louco, adora fazer dancinhas,ou inventar clichês para marcar os momentos, e consegue ser além de tudo, um amigão que se pode confiar;

A Kênia, que mesmo não se falando muito, e ás vezes até discutimos, mas ela é muito fofinha (mentira ela tri magrinha);

O Pedro, nosso violeiro, que é completamente insano, mas tem um baita coração e fala muito engraçado, além de ter uma semelhança incrível com o Homer Simpson.

O Nathan, que faz qualquer criatura meio estranha gostar dele, porque é muuuito louco (e ele é muito meeesmo), mas é super querido.

O Lanta, que é relativamente quieto, mas quando resolve soltar uma de suas pérolas muito engraçadas, ele se torna a pessoa mais engraçada do mundo.

O Gansinho, que é meigo, quietinho, fofinho e como todos nós, não bate muito bem da cabeça;

O Carlos Henrique, que é tão gremista que chega a ser chato (e olha que eu sou gremista), mas tem um bom coração; ah e ele adora incomodar a Caru.

A Jé Campos que é muuuuito doidinha e tem problemas com bebidas (brincadeirinhaaa)

A Vitória, que é uma das pessoas mais calmas desse clã, meiga, mas ela anda conosco, logo ela não deve ser muito normal.

Se esqueci de alguém, por favor não faça wodu, não tente me matar, pois eu sofro de um mal chamado falta de memória!

Esses seres humanos citados acima, são as pessoas mais interessantes que possa conhecer, porque eles surpreendem em todos os momentos;cada um deles, tem seu defeito, o que não os deixa menos especiais.
Mas uma coisa todos nós temos em comum; ou melhor duas: a loucura e a paixão.
Loucura, por fazermos coisas engraçadas, por vivermos cada momento junto como se não houvesse um amanhã.
Paixão pela vida, pela loucura, pelos amigos e pelo futuro, que para nós não há dúvida: faça chuva, faça sol, que o apocalipse se concretize, nós somos melhor juntos e é assim que vai ser!
Obrigada por deixar que essa pessoa que aqui vos fala, participar desse clã de malucos, que eu sei que eu posso contar!
Beijos, Mariana!

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Filantropia- O verdadeiro sentido das nossas vidas

Fim de semana dorminhoco.Dormi, comi, dormi de novo e comi de novo.Ah, e olhei Faustão!Você deve estar pensando que eu preciso urgentemente de algo para fazer no fim de semana; eu também acho.
Nunca gostei de programas de auditório, sempre os achei sensacionalistas demais; mas esse "Domingão do Faustão" me chamou atenção pela história de um senhor de 60 anos, que era analfabeto e alcoólatra.Depois de alguns chacoalhões da vida, ele resolveu estudar e parar de beber. Seu Regilnaldo, quando já estava recuperado parcialmente do alcoolismo, conheceu uma palavra; não apenas uma palavra, uma chance de mudar de vida.
Seu Reginaldo conheceu a palavra Filantropia que significa "amor a humanidade".Depois de conhecer o sentido dessa palavra, ele mudou completamente sua vida e iniciou uma espécie de Ong que ajuda os alcoólatras que, como ele, queriam mudar de vida.A ong ainda não tem sede própria, mas conta com a ajuda de pessoas para que dê certo.
Depois de conhecer a história desse homem, que não é o primeiro, nem o último que enfrentou os problemas já citados, eu, imprevisível com meus pensamentos, resolvi escrever a quem ler este texto o seguinte: PRATIQUE A FILANTROPIA.
Eu sou ninguém para falar isso a você, meu caro leitor; mas se cada um de nós ajudarmos a nossa humanidade, no futuro talvez, nossos filhos e netos possam viver em um mundo com pessoas que pratiquem a filantropia.
Porque não podemos cobrar paz, se os maridos agridem às suas esposas, os filhos não respeitam os pais e vice-versa.; não podemos cobrar riqueza e prosperidade se desperdiçamos comida, dinheiro quando há pessoas morrendo de fome ou frio; não podemos cobrar justiça, se não a praticar desde a primeira infância.
Não estou dizendo para cada um de nós criar uma ONG, como fez seu Reginaldo; estou dizendo para praticarmos a filantropia, a princípio dentro das nossas casas, depois com os amigos, depois com os inimigos e só depois que praticarmos para nós, poderemos praticar para o resto das pessoas que necessitam do amor da humanidade!
Talvez, apenas com uma palavra, iremos mudar o rumo que esse mundão de Deus está tomando; que é nefasto e triste.
Por isso: PRATIQUEMOS A FILANTROPIA POR NÓS!

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Mamãe e Papai

Meu computador bateu as botas, por isso este blog parece aqueles terrenos baldios que tem perto da minha casa.Com todos esses dias fora do mundo virtual e sem perspectiva alguma de quando e como o pc iria voltar, refleti muito sobre as coisas da vida cotidiana.Claro, sem pc, o trabalho bem leve, sem grandes manobras, a minha vida estava um verdadeiro mato sem caninos.Nesse meio tempo em que estive fora, procurei passar mais tempo com os meus pais; sei lá, às vezes eu sinto que eles estão tremendo de medo que a menininha deles se torne mulher.E esse medo só tem aumentado.Sou filha única, mas nunca fui tratada em polpas de aranha; meus pais, por mais errados que estivessem (e eles sabiam disso),sempre me ensinaram que eu não sou o centro do mundo.Mas também acredito, que nós, filhotes, nascemos para ensinar aos nossos pais.Eu ensinei muitas coisas aos meus pais, não levando em conta que eu ensinei minha mãe a jogar video game e ao meu pai gostar de Harry Potter; ensinei que nós não somos o centro do mundo(que ironia do destino),porque quando meu pai queria comprar coisas legais para ele, ele antes tinha que pensar se eu não iria ficar sem fraldas; ensinei a não brigarem por qualquer coisa, porque eu detesto gritaria desnecessária ainda mais quando uma mulher bonita da TV é o motivo da lambança; ensinei-os a passar mais tempo com a família, não brigando, mas se divertindo, quando eu não deixava meu pai ir dormir às 8h da noite, numa sexta-feira; ensinei-os a ser sérios, uma vez que todas as minhas birras não poderiam dar certo, senão eu dominaria o mundo.É um aprendizado mútuo a relação pai-filho;porque tudo que os meus pais acertam, eu os aprovo e copio mais tarde; quando eles erram, eu reprovo e não faço o mesmo de jeito nenhum.Mas é bonito presenciar essas diferenças e pensar que um dia meu filho(a), vai me ensinar o que eu não pude ensinar aos meus pais.Por isso eu agradeço à dona Vera Elisia e ao seu Paulo de Tarso por terem me dado o mais brilhante e sincero presente: A VIDA.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Felicidade sem precisar fugir de casa

Hoje realmente é uma dia enfadonho; sem nada para se fazer, aquele chove-não-molha, aquela vontade de dormir o dia inteiro (que no meu caso, se torna impossível, devido aos meus afazeres profissionais).Me referindo aos pesares do dia como, aula de matemática, meu professor de filosofia falando coisas sem sentido (e eu me sentindo a ignorância em forma humana) e para finalizar, aula de Química.
Mas apesar desses pesares (e ainda o computador "ajudando") minha manhã valeu.
Valeu porque eu parei um momento, escutando música, e pensei: "a vida é boa".
E é mesmo; eu olho ao meu redor, eu tenho amigas muito loucas, engraçadas e que com elas, o dia pode estar até nublado, mas não tem tempo ruim!
Tem vezes que eu reclamo por não me divertir, mas quer coisa mais engraçada, ver tua amiga se matando de rir porque a professora está com a barriga de fora?!
Eu sinceramente, sou uma pessoa feliz.
Ah esse foi um assunto que esteve presente na nossa "mesa de conversa"(deu para sentir o quanto a gente estuda).
A Grazi estava contando o caso das meninas que fugiram de casa, em busca da felicidade...
Que estranho, porque as pessoas acreditam que a felicidade é uma coisa distante??
Eu há pouco tempo também acreditava nisso.Eu achava que só seria feliz no dia que eu saísse de Novo Hamburgo; até que eu me dei por conta: não importa onde você vá, a felicidade é a própria pessoa é quem faz.
Hoje, eu vejo que em pequenas atitudes, pequenas situações, eu posso ser feliz!
Um sorriso de alguém que tu goste, uma piada (pode até ser idiota), uma conversa, um desabafo e por que não até dar uma choradinha de vez em quando.Isso é a felicidade; ela não é uma grande coisa, que não está ao nosso alcance, mas sim uma pequena- grande coisa que está à nossas mãos todos os dias.
Queria aproveitar a oportunidade- não é para divulgar o meu trabalho- para agradecer às minhas amigas que me ajudaram, involuntariamente, a entender o que é ser feliz!
Obrigada, Nai, Lê, Éllin, Grazi,entre muitas outras que fazem meus dias menos enfadonhos.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Vestibular- Um bom motivo para pirar oO

Quer meter medo em alguém que está no 3º ano do EM? Fale: Vestibular!
Só não faz xixi nas calças quem é muito corajoso; ou muito louco.
Eu estou passando por esta experiência...
Acordo pensando nele e vou dormir pensando nele; parece uma paixão obcecada!
Mas eu sei que eu não sou a única a querer arrancar os cabelos da cabeça por causa do tão temido vestibular.
Também sei, que a culpa não é só de nós,pobres vestibulandos;não sei se posso chamar isso de culpa, mas no momento é o termo que coube melhor.
A "culpa" seria primeiramente da escola; os adolescentes já não simpatizam com a idéia de estudar, imagina quando isso se torna um peso maior ainda, porque parece que se tu não passa no vestibular, é o fim dos tempos.
Acredito que a escola deveria acalmar o pessoal que tá para se formar;porque nesse ano tem mais esse peso;está acabando a vida de ir de casa para escola, da escola para casa, ou seja, tu não é mais criança MESMO!
Os segundos "culpados" dessa algazarra toda seria a própria faculdade, que aplica a tão temida prova.Eles falam, que tu tem que parar a tua vida para ser aprovado na faculdade; não digo todas, porque por exemplo, a UNISINOS, aqui no Rio Grande do Sul, há alguns anos adotou uma prova mais acessível, e mais desafiadora: descritiva;só passa quem sabe de verdade de certo assunto.Já a UFRGS, é a verdadeira "toca do monstro", porque as provas são de matar!
Não precisa dar todo esse peso para um adolescente de 16, 17 anos!
E o terceiro "culpado", mas nunca menos importante, é o círculo social- que seria, família e amigos-que te torram a paciência, cobrando estudo, te incentivando(isso é que me dá mais nos nervos),falando coisas como: "tu é muito inteligente, mas não deixa de estudar se não tu nunca vai passar", ou o clássico "é mesmo, essa faculdade é muito concorrida, não sei se sem cursinho, tu passa, mas vai dar tudo certo".
Se tu vive no meio de pessoas que te incomodam, peça para não tocar no assunto, porque tu já te preocupa demais com isso quando está sozinho.

E estude, mas não deixe-se isolar do mundo por causa de uma coisa que pode te decepcionar;e depois ver que tu perdeu talvez o último ano com seus colegas-amigos.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Mean Girls- Todas nós somos


Meninas malvadas...eu vi o filme este final de semana!No começo, achei meio babaca na realidade, mas depois eu entendi a idéia central do filme.

Todas nós somos más;mas se engana que somos más com as outras meninas.

Somos más com nós mesmas por não dar valor à espécie feminina(hehe),por nos desvalorizar expondo nossas vidas, nos vulgarizando e até ofendendo outras meninas,porque quando falamos mal de alguém, damos o direito às outras pessoas de falar mal de nós.

Mas porque somos tão burras, se na realidade nós poderíamos dominar o mundo?

É o nosso instinto selvagem.Só que não somos mais selvagens há muito.

Um exemplo vivo de maltratação feminina é a minha sala de aula; poucas meninas se dão bem de verdade lá dentro.

E uma ofende a outra que fala para outra ou até outro;pois é os meninos também adoram esse "instinto" porque isso quer dizer a disputa de "macho".

A sala é o verdadeiro inferno, por causa de nós mesmas.

Se a sua sala também é uma sede do inferno, pense duas vezes antes de dizer que o cabelo daquela guria é horroroso; isso pode fazer com que você saiba que sua blusa preferida te deixa uma baleia.

Voltando ao filme; quando a malvadona lá convida a boazinha para andar com as "poderosas", ela na realidade está com medo, porque a boazinha é bonita, inteligente e carismática; isso é uma AMEAÇA.

Mas espera: se todas nós somos da mesma espécie, por que representamos uma ameaça para nós?

Eu já tive medo que alguma menina me roubasse minha amiguinha do primário ou que tirasse meu posto de QI de ferro;

Mas temos que aprender que nós, mulheres, juntas podemos conquistar o mundo e que devemos inventar a tal " fidelidade feminina".

Todo mundo quer chamar a atenção sim.

Sabe aquelas pessoas que entendem muito de um assunto e, ás vezes acabam te ofendendo por acharem que são melhores que tu?

Pois é, meu post hoje vai comentar sobre isso.



As pessoas tem a medíocre idéia de que, se eu souber melhor sobre determinado assunto, elas iram dominar o mundo.Balela.

Eu entendo um pouco de cada coisa, mas nunca fui especialista em algum assunto; mas por que razão o ser humano depende tanto do status de entender um assunto e se achar melhor que os outros por causa disso?

É porque TODOS nós sentimos necessidade de chamar a atenção;e não diga que é mentira.

Não é uma coisa feia chamar a atenção; acredite, pois até o Dalaih Lama tenta chamar a atenção. Feio é, quando você cega por causa de uma coisa que só te fará, um dia, ficar sem ninguém à sua volta, porque essas outras pessoas, uma hora, irão querer "chamar a atenção" e você não irá deixar.Repito, não é feio querer chamar a atenção, mas é claro que se você chegar ao ridículo para isso, daí sim fica muuuito feio.

As pessoas são livres para gostar de algo, cada um da sua maneira; não recrimine alguém por dizer-se entendido no mesmo assunto que você e, mesmo assim, dizer uma palavra errada; isso não vai fazer o mundo acabar e nem seu rosto derreter.Dê a chance dos outros "chamarem a atenção".

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Nas favelas, no senado...

Estou no último ano da escola e até um mês atrás estava convicta que faria Educação Física.
Descobri sem mais nem menos, o que eu queria fazer: escrever para tentar mudar alguma coisa nesse país. Decidi fazer Jornalismo.
Mas por que diabos eu fiz isso, se eu já tinha planejado minha vida como profissional de Ed. Física? Não, este texto não vai ser uma crítica ao pessoal da Ed. Física; pelo contrário, os admiro muito.
Esse texto irá expor a indignação de uma cidadã e futura jornalista, com o seu país e com o mundo.
Eu escolhi esta profissão para tentar mudar o que está acontecendo e contrariar a tese do meu pai(não se pode mudar as pessoas e o que elas pensam).
Eu creio que tem um jeito de mudar, sim, o mundo através de palavras.
Ué, se guerras já foram travadas por causa justamente das palavras, por que elas não podem trazer paz e esperança à nós?
Nunca entendi muito aquela história de que tudo tem um limite, porque eu nasci numa época em que um presidente rouba um país inteiro e 10 anos depois se elege deputado(Collor); cresci ouvindo que o Brasil não tem jeito e que tudo iria "acabar em Pizza" e era para "Relaxar e Gozar"; filhos matando pais, pais matando filhos; o horror de guerras diárias, que já mataram mais que o holocausto.
Qual seria o limite de tudo isso? Parece mais um leilão: " Quem dá mais?"
Então um louco chega, abre o casaco e dentro do casaco há dinamites.
E nós nos preocupamos se o nosso time está na elite do futebol ou quem irá ganhar o próximo reality show.
Será que o limite é quando o mundo explodir? Quando não haver pessoas para matar ou crianças para torturar? Ou quando uma doença terrível vai ferrar com humanidade inteira?
A falta de educação reflete a falta de limite. O que não aprendemos em casa(tem gente que nem tem casa), ou na escola(porque não há escola para todos) está aí.
Por isso que resolvi fazer jornalismo; para acordar quem está dormindo e dizer: "Amanhã vai melhorar mas é preciso acordar".
Para nunca mais precisar perguntar: Que país é esse?
E eu responder: É a porra do Brasil.